no image

O palco vazio

  • 285
Fonte:
Imprimir

A coluna só tem a lamentar o falecimento do professor José Enoch, um paraibano que saiu de Rio Tinto para brilhar na Broadway e nos teatros de diversos países da Europa. Eu o considerava um gênio da dança que depois de ganhar o mundo, decidiu ensinar a sua arte às crianças e adolescentes que, como ele, sonhavam um dia em se apresentar nos grandes palcos e receber os aplausos da plateia.
Foi com esse espírito lúdico que ele criou o Ballet Studio José Enoch, que, nos anos 70, funcionava numa casa na avenida Coremas, no Centro da capital paraibana. Mais do que uma escola de danças e ritmos, era ali que centenas de alunas conheciam o valor da disciplina, da comunhão, da educação, do compartilhamento, da simplicidade, da generosidade e da hierarquia, preceitos tão em falta nos dias de hoje.
A morte de José Enoch fecha a cortina do derradeiro espetáculo que ele protagonizou com emoção e intensidade.

no image
Matéria Anterior Nordeste Incorporações capta 140 milhões
Próxima matéria Ricardo Coutinho ressurge no cenário eleitoral da PB
Leia também:

+Notícias

Não perca as mais lidas da semana

no image
Ver mais notícias